Escrever

Gosto muito de escrever, é certo e sabido. Não que o faça com a mestria daqueles que admiro e devoro (nas páginas em que se registaram), mas gosto muito, de facto.

Ultimamente, tenho meditado nas situações em que este meu prazer é, pelo contrário, árduo. Por exemplo, quando é preciso produzir descrições fiéis do decorrido num determinado lugar e período de tempo (vulgo, relatórios!). Ou ainda, quando se pretende efectuar um registo dos assuntos que agora se afiguram cronologicamente longínquos (vulgo, Marrocos e o Senhor Bonifácio).

(suspiro)

Valha-me a graça de Deus e o embalo das canções, quando escrever é imperativo.